Milton
Nascimento se despede dos palcos com show emocionante no Mineirão
Cantor
escolheu fazer o último show da carreira em Belo
Horizonte, cidade que o acolheu
Um
dos maiores nomes da música brasileira se
despediu, neste domingo, 13/11, dos palcos. Milton
Nascimento, aos 80 anos.
Um
Mineirão iluminado e um coro de quase 60 mil
vozes. Bituca, é assim que Milton Nascimento
gosta de ser chamado desde menino.
“Hoje
eu só quero agradecer a todos vocês por tornarem
a minha vida tão linda”, agradeceu Milton.
Milton Nascimento escolheu fazer o último show da
carreira em Belo Horizonte, cidade que o acolheu,
onde fez grandes amigos e parceiros que o ajudaram
a ganhar os palcos do mundo todo. A hora do
encontro e da despedida foi marcada por muita
emoção.
“Fica
triste por ser a última, mas muito feliz pelo que
ele fez pelo Brasil, pela música, pela cultura
brasileira”, diz uma fã. "Maravilho,
inesquecível", afirma uma mulher durante o
show. Milton dedicou a última sessão de música
a uma grande amiga: “Esse show é dedicado a
minha querida Gal Costa”, disse o cantor.
E
como os sonhos, que não envelhecem, Bituca reuniu
velhos amigos: Wagner Tiso, Lô Borges, Toninho
Horta e Beto Guedes. O Clube da Esquina junto, de
novo, como se o tempo não tivesse passado. E
amigos mais recentes como Samuel Rosa, vocalista
do Skank.
"Habitar
o planeta Terra ao mesmo tempo que esse gênio,
que o Bituca, é um baita privilégio",
afirma Samuel Rosa.
Milton
Nascimento se despede dos palcos aos 80 anos;
Fantástico acompanha os bastidores desta última
e comovente sessão de música Com 60 anos de
carreira e 80 de vida, Milton Nascimento coleciona
amigos de peso; relembre Quem participou do show
no Mineirão ainda está impactado.
“Foi
tudo muito comovente, muito intenso. Só o Milton
para fazer esse tipo de coisa mesmo, reunir todo
mundo da obra dele. Eu tenho um gratidão com esse
cara muito especial, e um amor muito grande e
ontem foi muito comovente”, diz o músico Lô
Borges. Toninho Horta ainda está assimilando tudo
que viveu durante esse reencontro.
“Hoje
eu estou assim ‘puxa vida, será que foi um
sonho? É verdade?’. Todo mundo amou e todos
eles vibraram com cada nota, cada melodia, cada
frase poética do concerto”, celebra o músico
Toninho Horta. Milton se despediu dos palcos, mas
não da música. Ela continuará ecoando nas
estradas e nos bailes da vida.