Dia
mais chuvoso da história na Grande BH derruba drasticamente o
movimento das baladas
Com
medo das tempestades, ruas alagadas e muito caos,
a maioria preferiu
ficar em casa
O
dia mais chuvoso da história na Grande BH
derrubou drasticamente o movimento das baladas na
sexta, (24.01). Além de todo o caos, ruas
alagadas e muito medo, de quem mora em áreas de
risco, os empresários do entretenimento noturno
também foram afetados.
Ferveção
foi até aHavanna
em Contagem, uma das casas noturnas que mais
bombam na região metropolitana, e constatou
pouquíssimo movimento. A casa recebe em média
800 pessoas numa sexta normal mas nessa sexta
dramática pouco mais de 100 pessoas foram se
divertir por lá.
A
boate até fez um flyer para ajudar na campanha SOS
Contagem e prometeu doar o mesmo valor que
arrecadasse na campanha para um centro de ajuda
aos desabrigados.
Na
região do Barreiro, o Praianus também
teve movimento bem abaixo do normal. Poucos metros
de lá, um barranco cedeu e soterrou várias casas
de madrugada.
A
Savassi também estava vazia e algumas boates nem
abriram. Sessões de peças de teatro também
foram canceladas por causa do fator climático
extremo na capital mineira.
A
defesa civil divulgou que 44 pessoas morreram em
Minas por causa dos temporais e mais de 20 estão
desaparecidas. Cerca de 17 mil estão desabrigadas
no estado. Choveu mais de 265 milímetros cerca de
mais de 100% do esperado para o mês de
janeiro.