É
dela! Anitta repetiu a conquista do ano passado e
levou o VMA 2023 na categoria "Melhor
Clipe de Música Latina" com "Funk
Rave".
A
cantora concorreu ao lado de Shakira, Bad Bunny,
Karol G, Rosalía, entre outros artistas. O
evento, um dos maiores de música do mundo,
aconteceu na noite da terça-feira, 12/9, no
Prudential Center, em Newark, nos Estados Unidos.
E
continuou: "Agradeço a mim, quero agradecer
a mim mesma porque trabalhei muito. E, mais uma
vez, ao funk brasileiro. Vocês estão ouvindo
funk brasileiro, vão ouvir em todo o mundo, e
esse é só o começo. O funk brasileiro está
aqui para ficar."
Antes
de ser anunciada como vencedora na categoria,
Anitta transformou o palco do MTV Video Music
Awards 2023 em um baile funk. A Poderosa arrasou
em uma performance composta por “Funk Rave”,
“Casi Casi” e “Used to Be”. As faixas
fazem parte do trabalho “Funk Generation: A
Favela Love Story”, lançado por ela em agosto.
Look
grifado
Anitta
cruzou o tapete vermelho do evento de música, na
noite desta terça-feira (12), nos Estados Unidos,
para lá de ousado. A cantora escolheu um modelo
assinado pela grife italiana Schiaparelli, com
decote ombro a ombro feito de jersey transparente,
drapeado sobre pregas de tule e um top nude de
cetim.
A
peça tem uma abertura na região da barriga, no
formato de fechadura já conhecido da maison, que
faz parte da coleção de alta costura
outono/inverno da marca.
O
cantor Xororó causou ao cantar da platéia
a música "Evidências" tocada
pelo pianista de Bruno Mars no domingo,
(10/9/23), no The Town em São Paulo.
Xoxoró
acompanhou o show junto do filho Junior e a mulher
Noely e emocionou o público no festival de
música. Segundo um especialista em eventos, o
autor da música ganhou cerca de R$ 2.200 só por
ter a canção cantada no evento em direitos
autorais do Ecad.
Morreu
no sábado, 25/8, no Rio, aos 45 anos, Márcio
André Nepomuceno Garcia, o MC Marcinho.
Mc
Macinho era o Príncipe do Funk. Cantava o amor.
Quem não se lembra de Glamourosa? Para o ator
Babu Santana, Marcinho tem título de rei. “Para
mim, o Marcinho é o Roberto Carlos do funk.
Justamente quando estava se agitando, pulando,
vinha o Marcinho falando de amor de uma forma
contundente e era sucesso pra caramba."
Marcinho
pertence a geração de artistas que popularizou o
funk. Transformou o fenômeno carioca em músicas
cantadas no Brasil inteiro. Ele é também um dos
criadores de uma vertente mais dançante do ritmo:
o funk melody.
Desde
a década de 90 é presença marcante em programas
de auditório. E descobriu cedo a vocação.
“Eu
era muito jovem, tinha 13 pra 14 anos quando o
funk veio com aquela força total. E eu fui num
baile, o baile vindo abaixo e eu falei: ‘cara,
que parada legal’. Aí começou os concursos de
rap, escrevia seu rap pra concorrer com essa
galera. Ai fiz a música do Rap do Solitário, foi
a minha primeira música”, relembrou o MC no
Conversa com Bial.
O
clássico "Garota Nota Cem" voltou para
as paradas de sucesso 25 anos depois do
lançamento. Foi tema dos protagonistas da novela
"Vai na Fé ".
Depois
da pandemia começou a gravar um documentário
sobre os 30 anos de carreira.
E
ele foi um sobrevivente. Em 2004 sofreu um grave
acidente que o deixou muto tempo em uma cadeira de
rodas. Em 2006, foi vítima de um assalto. Levou 4
tiros. Em 2020 teve Covid, ficou hospitalizado com
80% do pulmão comprometidos.
Com
a desistência de Drake, que
anunciou no domingo, 26/3, que não
poderia estar no festival, Rosalía
assumiu um merecido papel de
protagonista no Lollapalooza. Fãs da
popstar espanhola e das demais
atrações do festival entoaram coros
não muito amistosos
"homenageando" a
ex-atração principal.
Cerca
de 100.750 pessoas passaram pelo
evento neste terceiro e último dia,
segundo a organização.
Shows
ótimos de Rosalía, Tove Lo, Skrillex
e de nomes do rap nacional marcaram o
terceiro e último dia de Lolla. Pouca
gente pareceu sentir falta de Drake e
famosos que circularam pela área vip
do festival ou se apresentaram no
evento criticaram o cancelamento
repentino do rapper canadense.
Quem
deu as caras (de novo) foi Pabllo
Vittar. Ela reapareceu no palco
principal do festival, onde cantou e
sensualizou com Tove Lo, popstar sueca
que fez um dos melhores shows do dia.
A popstar brasileira participou de
quatro apresentações nos três dias
de festival.
O
domingo de Lolla teve ainda duas
outras participações brasileiras
surpresas: Ludmilla no show de
Skrillex e Glória Groove com Rosalía.
Skrillex
Skrillex
convocou Ludmilla para evitar um final
anticlimático para o Lolla. O show
foi difícil, com uma tarefa ingrata
para o DJ americano de substituir
Drake, que cancelou de última hora.
Boa parte do público foi embora ao
longo da apresentação, mas a
presença de Lud cantando músicas
novas no final foi um agrado aos
resistentes.
Rosalía
Rosalía
mostrou que não é preciso muito para
fazer um show pop impecável. No
palco, havia um cenário minimalista,
um DJ para as bases eletrônicas e um
ótimo grupo de dançarinos. Além, é
claro, da boa vontade e do talento de
uma das mais comentadas e inventivas
estrelas da música nos últimos anos.
Em pouco menos de uma hora e meia, a
popstar catalã mostrou o repertório
do elogiado "Motomami"
(2022) e poucas faixas dos dois
primeiros trabalhos. Teve ainda uma
participação surpresa de Gloria
Groove, que estava na grade da parte
vip. Leia mais sobre o show de
Rosalía no Lollapalooza.
Tove
Lo
Tove
Lo dançou e cantou com Pabllo Vittar,
recebeu MC Zaac e fez um show de pop
perfeitinho. Com Zaac, ela cantou
"Are U gonna tell her?",
parceria lançada pelos dois. Com
Pabllo, cantou "Disco tits".
Também sensualizou o tempo todo com a
popstar brasileira. Em "Talking
Body", talvez a segunda mais
conhecida do repertório, ela continua
mostrando os seios, fazendo o público
se exaltar neste momento em que abaixa
discretamente a roupa verde, um belo
look meio diva chroma key. Leia mais
sobre o show de Tove Lo no
Lollapalooza.
Aurora
O
show da norueguesa Aurora no pôr do
sol pareceu uma cerimônia religiosa,
com a plateia cheia e o público
disposto a participar do ritual. Com
um jeito meio intenso, meio avoado, a
cantora tirou o tênis no meio do
show, homenageou indígenas
brasileiros, errou a letra do seu
principal sucesso e riu de si mesma.
Leia mais sobre o show de Aurora no
Lollapalooza.
L7nnon
L7nnon
exaltou a sua trajetória e mostrou
que é mais do que o cantor de
"Ai Preto" no palco
principal do Lollapalooza. Com
músicas sobre desigualdade e
superação, o rapper carioca fez um
show que empolgou uma galera
considerável. Ele ainda abriu
espaços para novos rappers, Tokio DK
e Camila Zasoul, uma atitude nobre de
quem foi ajudado e quer retribuir
isso. Leia mais sobre o show de L7nnon
no Lollapalooza 2023.
The
Rose
Primeira
atração sul-coreana no Lollapalooza
brasileiro, a banda The Rose mostrou
estar distante do K-Pop, o pop coreano
associado a grupos de garotas e
garotas que cantam, dançam e são
idolatrados em todo o mundo. O
quarteto tocou um pop rock com
competência e sem sal para uma
pequena e barulhenta multidão de fãs
espremida na grade do menor palco do
Autódromo de Interlagos. O som é bem
tocado, mas passa longe da
originalidade. Falta algo mais na
receita do The Rose. Leia mais sobre o
show do The Rose no Lollapalooza 2023.
Paralamas
do Sucesso
Os
Paralamas do Sucesso emendaram uma
sequência de clássicos. Sob sol
forte, Hebert Vianna, Bi Ribeiro e
João Barone relembraram hits
lançados entre os anos 80 e 90, como
"Vital e sua moto",
"Cinema mudo" e
"Lourinha Bombril". Na
plateia, era claro um conflito
geracional. Num dia com fãs de astros
recentes do pop, o público era
formado principalmente por nascidos
depois dos anos 90. Vianna relembrou o
tempo todo a diferença de idade entre
quem assistia ao show e os maiores
hits do grupo. Ele penou para engajar
o público, mas conseguiu,
principalmente nas sequências de
"Aonde quer que eu vá" com
"Lanterna dos afogados" e
"Uma brasileira" com
"Óculos".
Rashid
Rashid
finalmente conseguiu terminar o show
"entalado na garganta" desde
2019 no Lollapalooza neste domingo
(26). "Eu estou com fome de fazer
esse show", disse o rapper
paulistano. Além de repassar os
maiores hits da carreira, ele ainda
convidou Emicida, Projota e Luccas
Carlos.
O
segundo dia do Lollapalooza 2023 seria
a grande estreia do Blink-182 no
Brasil, mas esse show teve que ficar
para o ano que vem.
O
Twenty One Pilots ficou com a difícil
missão de substituir o trio de punk e
entregou um show cheio de estripulias,
com direito a escalar nas estruturas
de som e tocar em cima do público.
Por
muito pouco, esse sábado poderia ter
sido um fracasso e perdido o segundo
headliner, a banda Tame Impala. O
vocalista Kevin Parker fraturou o
quadril, mas manteve a programação
quando soube do Blink e veio ao Brasil
de muleta, apesar da condição de
saúde.
Ele
entregou um show psicodélico que
mostra por que eles são das poucas
bandas de rock que não pararam no
tempo.
O
público de 98,5 mil pessoas, segundo
a assessoria do evento, também viu
shows de The 1975, Jane's Addiction,
Yungblud, Ludmilla, Pitty, Filipe Ret,
Melanie Martinez, Jamie xx e mais.
Bruna
Marquezine, Sabrina Sato, Marina Sena,
Pocah e Juliette marcaram presença na
área VIP neste sábado.
Twenty
One Pilots
Escalado
de última hora para substituir o
Blink 182, o Twenty One Pilots fez um
show até que parecido ao que havia
realizado em São Paulo, em agosto do
ano passado. Mas a apresentação teve
dois momentos que deram nova cara ao
setlist: uma do Blink 182 ("All
the small things", em versão
quase instrumental) e um medley de
tributo ao Brasil, com o trompetista
tocando "Garota de Ipanema",
"Mas que nada" e "Baile
de Favela"
Tame
Impala
Foi
o correspondente musical de ver um
corredor terminar uma maratona
mancando e vencer. De muletas e
quadril fraturado, o líder Kevin
Parker foi ovacionado. O som
impressionou, tanto no volume e
pressão nas caixas, raridade em
festivais atuais, quanto ns arranjos,
uma avalanche de teclados e mais
camadas de instrumentos e bases
eletrônicas psicodélicas.
The
1975
O
1975 fez um ótimo show dançante no
Lolla movido a garrafa de vinho,
cigarro e pop oitentista. A banda
inglesa trouxe uma versão compacta do
show de sua atual turnê, mas veio sem
o belo cenário que imita uma casa. Em
seu terceiro Lollapalooza, o grupo fez
dançar com um rock eletrônico de voz
processada ("TOOTIMETOOTIMETOOTIME")
e mandou um solo de saxofone enquanto
o vocalista fumava um cigarro ("Happiness").
Melanie
Martinez
Entre
fãs, era grande a expectativa pelo
show. A performance significa a
transição para uma nova era da
carreira. "Portals" marca o
fim de Cry Baby, alter ego que a
cantora assume nos clipes e nos palcos
desde o álbum de estreia. Os temas
continuam os mesmos, mas a identidade
visual ficou esquisitona. Algo entre a
cantora Björk e a saga "O Senhor
dos Anéis". Melanie cantou com
uma prótese deformando seu rosto,
orelhas de elfo e uma maquiagem que a
deixou com dois pares de olhos.
Jamie
xx
Enquanto
o Twenty One Pilots fazia estripulias
e tocava "Garota de Ipanema"
no palco principal no fim da 2ª
noite, o DJ inglês Jamie xx sacava um
remix de "Complexo de
Épico", de Tom Zé, para um
público com cara de interrogação no
palco eletrônico do Lollapalooza
2023. O público não era grande e
estava disperso, no espaço que
costuma receber DJs mais comerciais em
uma espécie de balada de encerramento
para quem dispensa o show principal.
Mas havia gente dançando o set do
produtor, um dos mais criativos do pop
atual.
Jane's
Addiction
O
Jane's Addiction, liderado pelo
fundador do Lollapalooza, fez um show
com muito peso e com a banda em boa
forma neste sábado. Perry Farrell
dedicou o show ao "melhor amigo
Taylor Hawkins", baterista do Foo
Fighters que morreu no ano passado às
vésperas de se apresentar no
festival, em São Paulo e ganhou uma
apalpada nas partes íntimas da esposa
no palco.
Filipe
Ret
O
momento rap do sábado, 25/3, voltado
para o rock ficou nas mãos de Filipe
Ret. O rapper carioca misturou os
sucessos da carreira em um show
seguro, com quatro músicos no palco.
Na reta final, ao som de "Good
Vibe", rolou um pedido de
casamento no palco.
Yungblud
Yungblud
mostrou a força do pop punk em uma
tarde quente no festival. As letras
são sobre ansiedade e depressão, mas
Yungblud faz um show agitado. Corre de
um lado pro outro, fala "São
Paulo" umas 50 vezes aos berros e
brinca com o público em vários
momentos. Muito feliz com o show, o
inglês até usou um cropped da
seleção brasileira, gracinha que fez
também na Argentina (com o time
nacional de lá, é claro).
Pitty
Pitty
abriu o show com uma faixa recente:
"Ninguém é de ninguém",
do álbum "Matriz", lançado
em 2019, mas a plateia só pegou no
tranco na segunda do setlist:
"Memórias", hit do disco
"Anacrônico", de 2005. A
cantora baiana acertou ao dedicar a
maior parte do seu show a músicas dos
primórdios da carreira. A escolha
não foi só para agradar ao público
de millennials do segundo dia de
festival, ela aproveitou o show para
anunciar uma turnê comemorativa dos
20 anos de "Admirável chip
novo", seu álbum de estreia, que
saiu em 2003.
Ludmilla
Ludmilla
reciclou o show do Rock in Rio na
tarde deste sábado (25). Na primeira
parte, apresentou as músicas pop e
funk na mesma sequência do festival
carioca e cantou duas músicas de
"Vilã", álbum novo que
saiu na última sexta. No show cheio
de propaganda, ela ainda mostrou o
lado pagodeira do projeto "Numanice".