Milhões
de pessoas estão saindo do
estado americano
Em
um período de pouco mais de
quatro horas na segunda-feira,
7/10, o furacão Milton,
que se aproxima da Flórida,
nos EUA, ganhou uma força "explosiva",
como classificou o Centro
Nacional de Furacões dos
Estados Unidos (NHC, na sigla
em inglês). O fenômeno subiu
da categoria 2 para a 5, a
máxima na escala de
intensidade de furacões.
O
salto assustou especialistas
e, segundo o presidente dos
Estados Unidos, pode ser
"um dos piores dos
últimos 100 anos na
Flórida".
De
acordo com o NHC, segue com
"alto potencial
destrutivo". O fenômeno
deve tocar o solo na Flórida
na quarta-feira, menos de duas
semanas após o furacão
Helene ter inundado a costa do
estado, causando destruição
e mortes.
O
governo local prepara a maior
evacuação no estado nos
últimos oito anos — desde o
furacão Irma, em 2017 — e
fechou todos os portos nesta
terça-feira. O presidente dos
EUA, Joe Biden, cancelou a
viagem que faria à Ásia para
acompanhar a passagem do
furacão pelo país.
O
Milton, que se formou no Golfo
do México, ainda não tocou o
solo em nenhum país. Nesta
manhã, ele passou perto
península de Yucatán, no
norte do México, onde grandes
ondas e ventos fortes são
previstos.
O
furacão Milton deve atingir
área metropolitana de Tampa,
densamente populosa a
população é de mais de 3,3
milhões de pessoas, com um
potencial impacto direto e
ameaçando a mesma faixa de
costa que foi devastada por
Helene.
Parte
da população de Tampa já
começou a evacuar a cidade.
Longos trechos de trânsito
foram registrados nesta
segunda na Interstate 75,
rodovia que vai para o norte
do estado. Equipes de resgate
também apressaram os
trabalhos para limpar os
destroços deixados por Helene.
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