Deolane
Bezerra deixa presídio em Pernambuco após Justiça conceder habeas
corpus
Influenciadora
é investigada em operação
contra lavagem de dinheiro e
jogos ilegais
Deolane
Bezerra deixou o presídio
em Buíque, no Agreste de
Pernambuco, na tarde da
terça-feira, 24/9. A
influenciadora, empresária e
advogada foi solta após
decisão do Tribunal de
Justiça de Pernambuco (TJPE),
que beneficiou 18
investigados, ao todo.
Alvo
de uma operação contra
lavagem de dinheiro e prática
de jogos ilegais, Deolane
estava presa na Colônia Penal
Feminina de Buíque, a cerca
de 280 km da capital
pernambucana, desde o último
dia 10. A Justiça chegou a
decretar prisão domiciliar
para a influenciadora, com uso
de tornozeleira eletrônica.
No entanto, a decisão foi
revogada apenas um dia após
Deolane deixar a prisão no
Recife, por descumprimento de
medidas cautelares, e ela foi
encaminhada para a prisão no
interior.
O
habeas corpus que soltou
Deolane nesta terça-feira foi
concedido pelo desembargador
Eduardo Guilliod Maranhão,
relator do caso. Ele acatou um
pedido feito pela defesa de
Darwin Filho, também suspeito
de participação no esquema,
estendendo o relaxamento da
prisão aos demais detidos.
Ao
contrário do que foi
determinado na decisão
anterior, desta vez Deolane
não precisará usar
tornozeleira eletrônica.
Como
condição para a liberdade
provisória, a influenciadora
e os demais investigados devem
cumprir as seguintes regras:
não
podem mudar de endereço sem
prévia autorização
judicial;
não
podem se ausentar da Comarca
onde reside, sem prévia
autorização judicial;
não
podem praticar outra
infração penal dolosa; devem
comparecer em até 24 horas,
pessoalmente, no Juízo da
12ª Vara Criminal da Capital,
para assinatura de Termo de
Compromisso, para tomar
ciência de todas as
cautelares e informar
endereço atualizado.
O
magistrado também proibiu os
investigados de frequentar
qualquer empresa que esteja
relacionada à investigação
da Operação Integration ou
participar de qualquer tipo de
decisão sobre a atividade
econômica de qualquer empresa
que faça parte da
investigação. Também estão
proibidos de fazer publicidade
ou citar qualquer plataforma
de jogos.
O
desembargador Guillod
determinou que ficam mantidos
os bloqueios de valores e
sequestros de bens
determinados a pedido da
Polícia Civil, dentro da
investigação policial da
Operação Integration.