Morre
assassinada a drag queen mineira Perez Áquila
Segundo
a Polícia Militar, ela foi morta por causa de
dívida com o tráfico de drogas
O
site G1
noticiou a morte a tiros da drag queen Perez
Áquila na madrugada de quarta, 18/10. A
reportagem chamou a drag de travesti por que ela
fazia programa no
bairro Padre Eustáquio, na Região Noroeste de
Belo Horizonte mas na verdade ela era
transformista e fazia programas montada de
mulher.
O
crime aconteceu em um lugar conhecido como ponto
de prostituição onde ficam mulheres e travestis.
De
acordo com a Polícia Militar (PM), um carro prata
com três homens passou pelo local, um deles
desceu e atirou três vezes na vítima. Ele fugiu
a pé e os outros dois, de carro.
Há
a suspeita de que o crime tenha ocorrido por causa
de uma dívida com o tráfico de drogas.
A
perícia da Polícia Civil foi acionada e o corpo
levado para o Instituto Médico Legal (IML).
Foi
a terceira drag queen da grande BH que morreu
assassinada em pouco mais de 10 anos. Em 2009, a
drag Thifany Perazelli foi assassinada na
av. Afonso Pena aonde ela fazia programas. Em
2014, Mikal Brithman também foi
assassinada em rua próxima a Pedreira Padre Lopes
após ser confundida com outra pessoa.
Logo
que a notícia da morte de Perez chegou a
conhecidos foi compartilhada nas redes sociais
causando grande repercussão.
Perez
Áquila começou a fazer shows na noite LGBTQIA+
de BH em 2003 e logo conquistou espaço nas casas
noturnas da cidade na época. Foram vários shows
nas boates Eros Mix Club, Estação 2000 e Solluna
entre outras.
Em
2005 e 2006, Perez também se apresentou no Club
Ferveção em festas em BH, Divinópolis e Juiz de
Fora e fez divulgação da casa noturna em bares e
boates. O nome verdadeiro de Perez era Anderson e
ele morava na Pedreira em BH.
Em
2009, Perez se mudou para Uberlândia por onde
viveu por mais de 10 anos.