'Foram
anos estranhos, estamos felizes de estar aqui com
vocês', falou Adam Levine para 45,5 mil pessoas
em SP; banda foi uma das últimas a tocar aqui
antes da pandemia
O
mundo era bem diferente em 1° de março de 2020
quando Maroon 5 cantou em São Paulo pela
última vez. A pandemia não passava pela cabeça,
mas surpreendeu a todos em poucos dias. O show foi
um dos últimos internacionais que aconteceram no
Brasil.
Dois
anos depois, a apresentação da banda
californiana desta terça-feira, 5/4, no Allianz
Parque, segue a fórmula garantida dos hits,
mas é marcante pelo gostinho de reencontro.
Eles
tocam nesta quarta em Porto Alegre e, depois,
seguem para Buenos Aires.
Não
há grandes invenções de lá para cá, além do
acréscimo de músicas do último álbum
"Jordi", como "Lost" e
"Beautiful Mistakes", e de um jogo de
luzes que chama atenção.
O
Maroon 5 é uma banda afiada, tem hits que
preenchem mais do que um repertório facilmente e
um público brasileiro fiel. E todo mundo ali no
palco sabe disso.
O
show começa com "Moves Like Jagger",
"This Love", "Stereo
Hearts" e "One More Night".
Levine anda pela passarela e atiça as 45,5 mil
pessoas a gritar mais alto. Jogo fácil.
"Vocês
conseguem guardar segredo?", pergunta o
vocalista antes de começar uma versão acústica
de "Payphone".
"O
Brasil é o nosso lugar favorito para tocar.
Vocês são os melhores do mundo. Esse é o meu
segredo", diz, todo bobo e feliz.
"A
gente veio tocar no Rock in Rio em 2011 porque
alguém não pôde vir... Eu nunca vou esquecer,
desde então a gente sente o amor de vocês".
O
Maroon 5 substituiu Jay-Z, que cancelou o show por
motivos pessoais. Seis anos depois, eles também
assumiram essa função quando Lady Gaga não veio
para o festival.
Apesar
do clichê, Levine convence a multidão que saiu
de casa para assisti-lo em uma terça-feira.
"Foram anos estranhos, estamos felizes de
estar aqui com vocês".
Abertura
com Jão
O
cantor paulista de 27 anos surfa uma onda de
grande sucesso com a turnê "Pirata",
mas encontrou nesta terça um público que não
sabia de cor e salteado suas músicas.
A
turma mais nova até se envolveu com os hits, mas
quem era fã antigo da banda assistia à
apresentação sem grandes reações.
"Coringa", "Idiota" e
"Imaturo" foram os que mais se
destacaram.
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