Réveillon
teve 16 minutos de fogos, Copacabana mais vazia e 11 presos na Zona
Sul
Arrastão
e 4 pessoas esfaqueadas em Copacabana
A
Polícia Civil informou que 11 pessoas foram
presas em flagrante e dois adolescentes
apreendidos em Copacabana, Leblon e Botafogo
durante o réveillon na capital do Rio de Janeiro.
Apesar
de mais vazia e sem shows, a virada em Copacabana,
ponto mais tradicional da queima de fogos no Rio,
teve quatro pessoas esfaqueadas.
Uma
das vítimas foi ferida nos primeiros minutos de
2022, durante a queima de fogos, em um arrastão.
Por volta das 23h, um jovem também foi esfaqueado
na praia.
Um
terceiro homem reagiu a um assalto e também levou
uma facada, além de uma turista colombiana que
foi atingida no rosto durante a virada.
A
queima de fogos de artifícios voltou a iluminar o
céu de Copacabana na virada do ano. Por 16
minutos, o espetáculo que foi suspenso na entrada
de 2021 foi recebido com alegria e esperança de
um ano melhor em 2022.
As
medidas da Prefeitura do Rio de Janeiro para evitar
aglomerações deram resultado e o público foi menor
do que nos anos sem pandemia, quando o réveillon
famoso mundialmente reunia até 3 milhões de pessoas.
Medidas
como a barreira na entrada de veículos em vários
acessos ao bairro após às 19h, a suspensão do funcionamento
do Metrô às 20h, proibição de estacionamento na
orla e a falta de ônibus extras para Copacabana,
além do desvio de linhas regulares, contribuíram
para a diminuição do público, mas não foi só
isso.
A chuva
fraca que caiu durante o dia e à noite e a instalação
de mais 10 pontos de queima de fogos em outras partes
da cidade também ajudaram. A intenção da prefeitura
em instalar esses outros pontos de show pirotécnico
nos outros bairros foi evitar o deslocamento do público
para Copacabana.
Fogos
Réveillon
Rio de Janeiro 2021 Queima de fogos de 16 minutos
marcou réveillon carioca - Prefeitura/Rio de
Janeiro No mar, as quase 24 mil bombas de fogos
instaladas nas dez balsas ao longo da orla levaram
emoção ao público, que pôde acompanhar também
em imagens das televisões e da prefeitura. O
início do espetáculo de queima de fogos foi com
um manifesto à vida gravado pela a cantora Teresa
Cristina.
Música
Ainda
para evitar aglomerações, a prefeitura decidiu que
neste réveillon não haveria os shows em palcos espalhados
na orla de Copacabana. O público, no entanto, não
ficou sem música. Foram instaladas 25 torres de som
em vários pontos da praia, com a transmissão da
programação do DJ MAM a partir das 20h, que podia
ser vista também por redes sociais da prefeitura.
Arrastão
O fato
negativo da festa ficou por conta de um arrastão
na areia de Copacabana na hora da virada. Em ocorrências
distintas, o 19º Batalhão da Polícia Militar (Copacabana)
registrou a prisão de sete homens; a apreensão de
dois adolescentes após furtarem o telefone celular
de uma vítima e a autuação de dois homens, que
foram liberados. Além disso, os policiais apreenderam
uma arma de fogo e 8,87 gramas de maconha. Pelos números
da Polícia Militar, foram realizadas abordagens e
revistas a 72 pessoas.
Durante
a festa, policiais do batalhão verificaram furtos
em série de celulares enquanto as vítimas tiravam
fotos da festa. Algumas pessoas ficaram feridas e
foram encaminhadas para o posto médico onde receberam
atendimento.
De
acordo com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio
(SMS-Rio), onze pacientes com quadros mais graves
precisaram ser transferidos para hospitais ou Unidades
de Pronto Atendimento. “Entre eles dois homens jovens
com ferimentos por arma branca. Eles foram removidos
para os hospitais municipais Souza Aguiar e Miguel
Couto, receberam os cuidados indicados e tiveram alta.