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Após festas clandestinas, Prefeitura de BH decreta lockdown diante de aumento de casos de covid. Contagem vai proibir consumo de bebidas em bares

  

Prefeito Alexandre Kalil anunciou que cidade ficará fechada até que indicadores da prefeitura estejam no nível ideal

Conforme o que foi decidido pelo Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus na quarta-feira (6/1), Belo Horizonte passará a ter apenas os serviços essenciais em funcionamento a partir da semana que vem. A medida foi anunciada pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD) para frear a expansão da doença, que, nos últimos dias, atingiu proporções preocupantes.

A cidade teve uma enxurrada de festas clandestinas no mês de dezembro, o que causou um grave aumento do número de casos da doença na Grande BH e região. 

A mídia e as autoridades alertaram os promoters de eventos que a situação iria se agravar com as festas clandestinas mas ninguém se importou com as perspectivas sombrias para a situação que viria a seguir.

Uma mostra disso é a taxa de leitos de UTI divulgada pela PBH, que indicava 86,1% dos leitos ocupados – o índice está na classificação vermelha, quando 70% ou mais das vagas estão comprometidas. Kalil anunciou a abertura de mais 46 unidades e assegurou que está havendo “importação de COVID-19” na capital mineira.

Com isso, seguirão abertos setores como supermercados, padarias, mercearias, farmácias, açougues, instituições financeiras, hotéis e similares, serviços automotores e depósitos de construção civil. A prefeitura divulgará decreto nesta sexta-feira (7/1) para informar os horários de funcionamento dos itens essenciais.

Por outro lado, lojas dos mais variados serviços (roupas, móveis, artigos esportivos, eletrodomésticos armas de fogo, tecidos e sapatos), bares, casas de show, shoppings, livrarias, papelarias, joalherias e bijuterias, salões de beleza e estética, entre outros, terão de fechar as portas.

“Tentamos manter mais quase 10 dias a cidade aberta, quando os números eram perigosos, mas nós tínhamos, pelo menos, uma expectativa de responsabilidade - e não querendo tirar a responsabilidade da prefeitura, que só de ontem para hoje abriu mais 46 leitos de UTI”, afirmou Kalil, em comunicado.

O fechamento dos serviços não-essenciais persistirá até que os números estejam satisfatórios. Desde o início da pandemia, em março do ano passado, é a terceira vez que a prefeitura anuncia o recuo no funcionamento dos serviços.

 

Contagem vai proibir consumo de bebidas alcoólicas em bares e restaurantes

A prefeita de Contagem, Marília Campos (PT), anunciou, (08/01), que não vai fechar as atividades comerciais consideradas não essenciais, conforme determinou o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD).

Apesar de a cidade viver um período crítico em relação às internações, com ocupação de 86% dos leitos de UTI próprios para COVID-19, e de 84% dos leitos de enfermaria, Marília afirmou que vai dialogar com cada setor para alinhar possíveis restrições no funcionamento. A prefeita ressaltou ainda que Contagem não possui hospitais privados e que os cidadãos contam apenas com a rede pública de saúde.

Marília convocou entidades de classes, proprietários de academias, salões de beleza, lideranças religiosas, sindicatos e associações para uma reunião virtual, para discutir as próximas medidas, que devem ser anunciadas na próxima semana. No entanto, adiantou uma das restrições.

“Queremos conversar com o comércio e, de cara, temos uma proposta, que é a lei seca. Não é proibido vender [bebida alcoólica], mas é proibido consumir álcool no local. E é simplesmente por uma questão: você toma um copo de cerveja, você já tira a máscara, com dois copos de cerveja, você já abraça. Então, se tiver nos bares o consumo, certamente não teremos muito controle nas ações preventivas de combate à pandemia. Vai ser possível manter a atividade econômica, mas o que a gente quer discutir são as restrições, que serão próprias de cada setor”, afirmou.

Contagem atualmente tem 14.213 casos confirmados de COVID-19 e 540 mortes em decorrência da doença. O índice de transmissão na cidade é maior do que em Belo Horizonte. Atualmente, está em 1,19, o que indica que 100 pessoas contaminadas podem passar o vírus para outras 119.

Mesmo sem o risco iminente de fechar a maioria do comércio, Marília não descartou essa possibilidade em um futuro próximo. “Está afastado o risco de fechamento? Não. Estamos com uma situação grave em função das festas de final de ano. Certamente teremos a elevação da taxa de transmissão e, possivelmente, de óbito. Temos apenas oito leitos (UTI) disponíveis hoje. As medidas [restritivas] de hoje só terão repercussão daqui a 15 dias.”

          

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