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Carnaval

 

Beija-Flor vence mas Paraíso do Tuiutí é a campeã do povo no Rio

  

Escolas de samba fizeram enredos com críticas sociais e bombaram na avenida

Em desfile histórico, Paraíso do Tuiuti expõe o golpe ao mundo e constrange Globo. O ponto alto dos desfiles das escolas de samba no Rio de Janeiro foi a apresentação da Paraíso do Tuiuti; nela, houve espaço para o “vampirão” Michel

Já a Beija-Flôr levou à Sapucaí um verdadeiro protesto contra intolerâncias racial e de gênero, corrupção, violência e outros problemas do Brasil. Em uma das alas, a escola retratou a 'Farra dos Guardanapos', episódio que ficou conhecido com o ex-governador em um jantar milionário em Paris. 

A violência no Rio de Janeiro, que tem feito cada dia mais vítimas também foi retratada em carro alegórico com encenação.

 

 

Paraíso do Tuiuti questionou no enredo se a escravidão realmente acabou e criticou o governo Temer como o Vampirão que tira direitos do povo 

O desfile da escola de samba - marcado por protestos contra o governo, os "paneleiros" e as reformas de Temer - é o assunto mais comentado das redes sociais.

Paraíso do Tuiuti é vice-campeã do Carnaval do Rio. Um ano após. Com o enredo "Meu Deus, meu Deus, está extinta a escravidão?”, a Paraíso do Tuiuti, do carnavalesco Jack Vasconcelos, levou à Sapucaí críticas à reforma trabalhista em seu desfile na madrugada de segunda (12/02). 

No último carro, batizado de "Neo tumbeiro", o destaque no alto foi um "presidente vampiro" do neoliberalismo, representado pelo professor de história Léo Morais. Assistente do carnavalesco, ele não admite abertamente que o vampiro representava Michel Temer, mas afirmou que é a favor dos protestos contra o presidente. Outra crítica do carnavalesco foi colocar na avenida uma ala com fantasias de "manifestantes fantoches", ironizando os que foram às ruas vestindo camisas do Brasil pedindo impeachment.

A agremiação ousou e trouxe para a Sapucaí uma verdadeira aula de história sobre escravidão, racismo, manipulação da mídia e as relações de poder como um todo no Brasil. Com o enredo “Meu Deus, meu Deus, está extinta a escravidão?”, sobre os 130 anos da Lei Áurea, a agremiação fez duras críticas ao atual governo e expôs, em uma das alas, como a reforma trabalhista e da Previdência representariam essa nova escravidão no Brasil.

Um homem fantasiado de Michel Temer “vampiro” e uma ala ironizando os paneleiros que, manipulados pela mídia, saíram às ruas para pedir o impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff, foram destaque e caíram no gosto de espectadores e internautas. A repercussão foi tanta que o nome da escola de samba é o termo mais mencionado no Twitter do Brasil desde as primeiras horas da manhã.

 

 

Beija-Flôr vence o carnaval 2018 do Rio fazendo um paralelo entre a obra de Frenkstein e a realidade brasileira atual

A Beija-Flor de Nilópolis é a grande campeã do carnaval 2018 do Rio de Janeiro. A escola fez um paralelo entre o romance "Frankenstein” e as mazelas sociais brasileiras. Corrupção, desigualdade, violência e intolerâncias de gênero, racial, religiosa e até esportiva formaram o cenário de "Brasil monstruoso".

 

Escolas de samba fizeram enredos com críticas sociais e bombaram na avenida

               

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