Segundo
a Polícia Civil, jovem de 22 anos sofreu fratura
no nariz ao ter o rosto atingido por uma barra de
ferro
Um
estudante de direito de 22 anos foi agredido com
uma barra de ferro durante a madrugada da
quarta-feira em uma boate no Bairro Olhos D’água,
na Região do barreiro, em Belo Horizonte. Segundo
ocorrência registrada pela Polícia Civil, Pedro
Henrique de Oliveira Rocha sofreu traumas na face
e teve de passar por cirurgia devido a uma fratura
no nariz. A agressão ocorreu na casa de eventos Hangar
677, nas proximidades da qual já havia
ocorrido outro espancamento, no início de
setembro, quando um aluno do curso de medicina
ficou gravemente ferido.
No
caso desta madrugada de quarta-feira, foi a mãe
do jovem quem registrou boletim de ocorrência
depois de ser informada de que o filho havia dado
entrada no bloco cirúrgico do Hospital Felício
Rocho. Em depoimento à polícia, ela teria dito
que o filho chegou à boate acompanhado da
namorada e de alguns amigos e que circulava pelo
espaço quando foi abordado pelos agressores. No
boletim, não há informações de quantas pessoas
se envolveram no espancamento, mas segundo a mãe
de Pedro, ele não teria provocado os
participantes.
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Atingido por uma barra de ferro, ele teve
ferimentos graves no rosto e uma ambulância foi
acionada para encaminhá-lo ao hospital. A
Polícia Militar só foi acionada no início da
manhã, mas não conseguiu falar com a vítima,
que passava por cirurgia no momento em que a
ocorrência era registrada. A PM disse ter ido à
boate, mas a encontrou fechada e sem ninguém para
servir de testemunha.
Até
o fim da tarde desta quarta, nenhum suspeito havia
sido identificado. A Polícia Civil espera agora
poder colher o depoimento de Pedro e de
outras pessoas que presenciaram o crime para
dar início às investigações. O caso deve ser
acompanhado pela 4ª Delegacia de Polícia do
Centro de Belo Horizonte.
Um
dos sócios da Boate Hangar 677, Pedro Lobo, foi
procurado pela reportagem e demonstrou surpresa ao
ser informado da agressão. Ele disse que estava
viajando e que iria apurar o que realmente
aconteceu.
Matéria
do portal Uai
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