Lea
não estava sozinha,
Fabíola Fontenelle e Maria Eduarda Menzes também
participaram da cerimônia
A
abertura da Olimpíada, que aconteceu na noite da
sexta-feira (05), no Maracanã, entrou para a
história por vários motivos. Mas, para nós
LGBT, a participação da modelo transexual Lea
T foi daquelas de ficar de pé de orgulho.
Ela, que é filha do treinador de futebol Toninho
Cerezo, foi a responsável por conduzir a entrada
da delegação do Brasil na hora da entrada do
estádio. Yane Marques, do pentatlo moderno,
foi a porta-bandeira, e Lea T veio a frente dela e
de toda delegação em uma bicicleta.
Nunca
na história das Olimpíadas uma transexual
assumida havia participado de uma cerimônia de
abertura. Contudo, apesar do feito inédito,
chamou atenção o fato da transmissão oficial
– feita pelo Comitê Olímpico Internacional –
não ter mostrado a Lea T da mesma forma que
outras pessoas que conduziram as bicicletas a
frente das 205 delegações. Lea quase nem
apareceu enquanto muitxs outros receberam closes
nas imagens. Será mais um preconceito ou mero
acaso? Enfim, fica na história e no nosso
coração. Lea T lacrou e vai lacrar sempre!
Lea
não estava sozinha
De
acordo com o portal NLucon, especializado em
notícias sobre a população trans, outras duas
mulheres trans – Fabíola Fontenelle e
Maria Eduarda Menzes – também participaram da
cerimônia. Elas, assim como Lea T., estavam
conduzindo bicicletas que vinham puxando as
delegações dos países. Ao contrário de Lea T,
elas receberam vários closes na transmissão que
pôde ser vista por mais de 3 bilhões de pessoas.
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