Verdadeiro
manifesto de liberdade sexual
A
roqueira Merril Nisker, a Peaches,
transformou sua performance no palco da Josefine,
num verdadeiro manifesto de liberdade sexual. Em
seu show de quarta, 5/11, Peaches usou o corpo
como verdadeiro campo de batalha. Artística,
debochada, pornográfica, direta e heróica,
Peaches foi aos poucos envolvendo a platéia. Do
jeito que ela gosta, pulando, caindo, se jogando
no chão, subindo nas caixas de som, se
machucando.
Ela
literalmente deitou e rolou no palco, cuspiu nos
fãs, escalou o mezanino da casa, dividiu frutas
com a platéia e descarregou em alto e bom som o
que mais aprendeu em uma semana de Brasil: muitos
palavrões em português. O público de 400
pessoas saiu em verdadeiro eletrochoque.
Na
hora do bis, Peaches começa a respirar no
microfone lá de dentro de seu camarim e volta
correndo ao palco para cantar a famosa "Fuck
The Pain Way", chamando duas meninas da
platéia para subir ao palco e cantar com ela. Ao
final, sobre aplausos, gritos e olhares
arregalados, Peaches se abraça com as quatro
garotas.














|