A
situação da noite gls de BH é
lastimável. Várias casas noturnas
para não ficarem vazias estão trabalho
com entrada off quase todos os dias de
funcionamento. O mesmo off que enche
é o mesmo que decretou a falência de
várias casas noturnas da cidade. Onboard,
Velvet, Mary In Hell, The L
entre outras são exemplos.
O
Gis Mais não consegue encher as
dependências cobrando entrada. Quase
todos os dias a entrada é off para
mais de 100 clientes. Estação 2000
também é off para todos os clientes
até a meia-noite de terça a quinta.
A política do Off vem sendo abordada
pelo Ferveção desde 2010.
Até
2008, nenhuma casa noturna de BH
trabalhava com entrada off e todas
tinham excelente movimento de terça a
domingo.
Em 2009, o velvet abriu as
portas e começou a política da
entrada off na cidade, de la prá cá,
a noite gls morreu lentamente ano a
ano.
As boates para o público hétero
todas cobram entrada e tem enfrentado
a crise com dignidade e se saindo bem.
Quase todas tem bom movimento. Estamos
acompanhando a situação de
perto!
Na
foto, a boate Havanna em Contagem
destinada ao público hétero está
sempre bombando cobrando entrada cara.
Por que somente as casas gls tem que
ter entrada off? fica a pergunta!
A
direção da Hell & Heaven
usou as redes sociais para anunciar o
fim da parceria da produtora com DM
(Denise Martins - Black Stravaganza).
As duas produtoras haviam fechado
parceria para a produção da próxima
Black que vai acontecer no sábado
(21.05), no Niágara em Nova
Lima/MG.
Segundo
a Hell & Heaven, itens contratuais
não foram cumpridos e atrações da
festa foram canceladas. No comunicado
divulgado, a produtora acusa ainda a
DM de pendências financeiras.
A
DM se manifestou pelas redes sociais e
disse que a festa foi cancelada por
que a prefeitura de Nova Lima não
concedeu o alvará para a realização
do evento no Niágara.
Denise
Martins é a maior produtora de
eventos de Belo Horizonte. Em 2015, a
Black Stravaganza fez uma edição
grandiosa no Mix Garden, veja
a cobertura!
A
DM já mostrou sua competência e
sempre faz ótimas festas para o
público mineiro. A Hell & Heaven
parece estar desesperada para vender
pacotes para o festival e
remarcou a festa para a Josefine numa
última cartada de desespero. Será
que vai bombar?
O
Ferveção achou anti ético o
produtora Hell & Heaven remarcar a
festa para a Josefine com o DJ
Felipe Lira, que seria uma das
atrações cancelas da Black
Stravaganza. Provavelmente, quando
quiz ter sua marca divulgada em terras
mineiras, a Hell & Heaven não
pensou duas vezes e aceitou o projeto.
Vamos
acompanhar o desenrolar dos fatos!
A
direção da Josefine
traz de volta a festa Quinta Mix,
o maior sucesso da casa nesses 15 anos
de sucesso da boate. No mês de março
a casa anunciou o projeto Fetish,
uma festa nova com temática
totalmente gay onde homens se pegavam
no palco.
Infelizmente, a festa não
bombou e acabou afastando o público
hétero da casa noturna que freqüentava
assiduamente a boate neste
dia. A JÔ chegou até a
proibir fotos e colar adesivos nos
celulares dos clientes, que ficaram extremamente
irritados com a atitude retrógada.
A
expectativa é que com a volta da
Quinta Mix, o público gay friendly
volte e a boate bombe de novo. Entre
as principais atrações estão a diva
Walkíria
La Roche
e o show de strip dos gogoboys que no
final voltam com o pênis ereto no
palco.
A
quinta-feira em BH que já foi a noite
mais cheia está penando e vivendo uma
crise seriíssima. Vamos aguardar e
torcer para voltar a bombar.
A
festa Taboo produzida pela Mahal
no sábado, (07.05), recebeu público
aproximado de 400 pessoas. Apesar do
bom movimento, a festa não foi
perfeita.
O DJ Raphael Savassi
errou diversas vezes as mixagens e deu
vexame. Ele subia e abaixava o som
bruscamente, erra passagens de
músicas e mixagens simples. Além do
mais, usou muitas músicas velhas fora
de época.
O
público na sua grande maioria era do
público habitué das festas da
Josefine/Pool Parties que está sempre
presente nesse tipo de festa. A
principal reclamação em relação a
festa além dos dj´s claro, foram os
banheiros insuficientes e quentes do
Espaço Meet, em Lourdes.
Um
homem de 32 anos que participava do
festival de música eletrônica
Tomorrowland, em Itu (SP), morreu na
madrugada do sábado (23.04). Segundo
informações da Polícia Militar, o
rapaz foi identificado como Luiz
Ricardo Parreira e era de Minas
Gerais.
De
acordo com a polícia, ele passou mal
por volta da 0h, foi socorrido pela
equipe de resgate do evento e levado
pela ambulância que estava de
plantão dentro do festival ao pronto
socorro do hospital São Camilo. O
homem não resistiu e chegou morto ao
hospital após uma parada cardiorrespiratória.
O corpo de Parreira continua no hospital e deve ser encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) em Sorocaba (SP), onde vai passar por exames para determinar a causa da morte. O hospital também aguarda a chegada da família.
A assessoria de imprensa do Tomorrowland confirmou que os organizadores socorreram a vítima assim que perceberam que ele estava passando mal e que encaminharam o homem até o hospital da cidade.
O evento, que teve início na Bélgica, é um dos principais festivais de músicas eletrônica do mundo. Em Itu, são três dias da festa que termina
no sábado (23/04). A estimativa é que 180 mil pessoas de 65 países participem do evento.
Segunda morte
Essa é a segunda edição do evento na cidade. No ano passado, o corpo de um homem de 37 anos que trabalhava no Tomorrowland foi encontrado dentro de um caminhão de lixo na tarde do dia 3 de maio. Segundo a Polícia Civil, Domingos Correa Soares teve traumatismo craniano em decorrência de uma pancada.
Ainda de acordo com a polícia, o homem havia trabalhado no festival de música eletrônica, mas teria sido morto fora do recinto do evento. Ele era contratado de uma empresa da capital paulista que prestava serviços no local.
Ferveção
fez um tour por BH e constatou que as
boates e casas noturnas tiveram bom movimento
na véspera do feriado de
Tiradentes. Woods, Caribbean,
Josefine,
Estação,
Fifty, Amsterdan, Major
Lock, Garota Carioca e Na
Sala receberam bastantes clientes
em virtude do movimento em frente elas.
A
festa com a ex-BBB Ana Paula na Josefine
em BH, na quarta, (20.04), teve bom
movimento. Uma grande fila se formou
na porta da boate e a festa foi uma
das mais concorridas na véspera do
feriado de Tiradentes na capital.
A
ex-BBB Dona Geralda também foi
atração da festa como presença vip.
As duas fizeram muitas fotos com os
clientes e Ana Paula subiu rapidamente
no palco para falar o seu bordão já
famoso, Olha Elaaaa!
Dona Geralda e Ana Paula se reencontraram e curtiram juntas
a festa. O agito celebrou o aniversário de
Fernanda Liberato, com quem Geralda disputou uma vaga na casa do BBB e acabou levando a melhor pela votação do público.
Dona Gegê até 'atacou de DJ' no evento e mostrou várias fotos nas redes sociais. "Porque sou dessas, onde tem bagunça tem eu", disse.
Mas
alguns clientes saíram da boate
detonando a festa. Segundo eles, a
moça se mostrou sem graça e não
teve presença de palco para segurar o
evento como atração principal.
Na
avaliação do Ferveção a boate tem
tido uma visão totalmente distorcida
do que o público de BH busca na casa
noturna
O
mês de abril é o pior da história
da Josefine
em movimento desde que a casa abriu
há 15 anos.
A
boate tem focado a programação no
público de bicha malhada que gosta de
dj's famosos aos sábados e na
quinta-feira trocou a tradicional
festa Quinta Mix pela Fetish, um
projeto novo que não deu
resultado.
A
festa Quinta Mix era um grande
sucesso na boate e não era preciso
trocar o projeto por outra festa bem
parecida. O que aconteceu foi a falta
de gogoboys novos, uma vez que os
rapazes eram sempre os mesmos toda
semana, incluindo até os figurinos
dos shows. O público que gostava de
show de drag também ficou triste com
a ausência delas na festa, e foi se
afastando da boate.
Já
no sábado o problema é mais grave. A
boate insiste em se esforçar para
agradar ao público de malhadas com
dj's caríssimos e que tocam as mesmas
músicas dos dj's residentes. Com
tanta festa acontecendo pela cidade,
ninguém quer mais saber de dj nem de
onde ele é, as festas parecem mais
uma cópia uma da outra, com o padrão
telão de led, dj no meio e gogos em
volta no palco. Tudo sem
novidade.
A
casa deveria investir em programação
variada aos sábados com atrações
diversificadas. A cada sábado, uma
festa diferente, uma vez que o
público gls tem várias tribos
diferentes. Exemplo de sucesso é a
boate Qube
de Divinópolis, a cada semana é uma
programação diferente e acaba
atraindo públicos variados para a
boate.
Ficar
refém de bicha malhada é um erro
primário da Josefine. A primeira
festa diferente que tem elas abandonam
a boate, como se viu no sábado, dia
que a Flowers bombou e a Josefine penou
com a festa Mágico.
A
Josefine deveria voltar com a noite
gay de verdade, um sábado uma drag
famosa de São Paulo, outro sábado,
shows com gogoboys e djs, outro
sábado uma atração
famosa/celebridade e no último
sábado do mês talvez um dj famoso
para agradar as malhadas.
O
resultado seria muito melhor para a
boate e iria com certeza atrair de
volta o público que está saturado de
festas com dj's e painel de led.
Vamos
aguardar os próximos acontecimentos e
torcer para que a boate enxergue as
demandas do público e volte a bombar
como antes, essa é a nossa
opinião.
A
famosa loja gay ES Collection
fechou as portas na Savassi. Parece
que com a saída de um sócio da
empresa, a outra parte não deu conta
e sucumbiu a crise econômica.
O
fato é que as roupas da marca bem
estravagantes e coloridas não seriam
adequadas para BH, uma cidade
tracional, e que se adequariam mais
para uma cidade litorânea. A marca
também vinculou muito os produtos da
coleção a gogoboys e isso também
poderia afastado os clientes que
teriam medo de serem ridicularizados
com as peças coloridas usadas por
eles nas festas gays.
A
loja era famoso ponto de venda de
ingressos para festas na cidade em
virtude da próximidade com a
Josefine, local conhecido por todos.
Agora os produtores terão que
procurar outro ponto de venda para
vender ingressos.A